segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A sensação causada à sociedade ao ver Marlene Dietrich com terno na década de 30. (NOVO)

Marlene Dietrich foi uma atriz e cantora alemã naturalizada estadunidense. Uma das atrizes mais marcantes no cinema, e a primeira mulher a usar publicamente calça na década de 1920.


Quando Marlene Dietrich usou na década de 1930, um terno completo com gravata criou um grande desconforto pelo peso e rigidez das formas tipicamente masculinas.

O início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) contribuiu, para a popularização da calça. Se os homens tinham de ir para o front, sobrou para as mulheres a tarefa de trabalhar fora de casa.

Em 1920, Chanel apostou em uma das mais marcantes de suas inovações: uma calça larga, inspirada nos marinheiros, que facilitava os movimentos e era confortável, mas era usada somente pelas mulheres mais ousadas.

Quando ainda estava se recuperando do impacto causado pelas calças de Chanel, a sociedade foi novamente impactada quando a diva do cinema Marlene Dietrich aparece no filme Morocco, de Josef Von Sternberg, usando chapéu e terno masculino.

Marlene Dietrich, que fez do terninho seu emblema, zomba das convenções, pois as mulheres da época não usavam calças e isso ajudou a mudar uma visão ultrapassada que vigorava na época, exprimindo a necessidade então emergente de reposicionamento feminino na sociedade, em busca da sua própria afirmação, principalmente no trabalho.

A partir de, na década de 60, Yves Saint Laurent criar o Le Smoking, simbolizando o novo posto ocupado pela mulher na sociedade, com boa dose de glamour e atitude, o visual passou a fazer parte de todas as coleções do criador e do guarda-roupa das mais chics.

E logo depois, na década de 80, os Power Suits se tornarem vestuários praticamente básicos de mulheres trabalhadoras que então já haviam conquistado uma posição importante no mercado de trabalho, essa imagem passou a causar menos impacto.

Atualmente, por estarmos em momento de valorização de silhuetas S que respeitam as formas do corpo feminino, a imagem pode causar um estranhamento maior do que na década de 80 onde o terno feminino contava geralmente com modelagens mais folgadas e assim mais similares com o terno masculino.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A sensação causada à sociedade ao ver Marlene Dietrich com terno na década de 30.

  
Quando Marlene Dietrich usou em 1933 um terno completo com gravata, criou um grande desconforto pelo peso e rigidez das formas tipicamente masculinas que exprimiam a necessidade então emergente de reposicionamento feminino na sociedade.
   Depois de, na década de 70, Yves Saint Laurent criar o Le Smoking e de , na década de 80, os Power Suits se tornarem vestuários praticamente básicos de mulheres trabalhadoras que então já haviam conquistado um posição importante no mercado de trabalho, essa imagem passou a causar menos impacto.
   Atualmente, por estarmos em momento de valorização de silhuetas S que respeitam as formas do corpo feminino, a imagem pode causar um estranhamento maior do que na década de 80 onde o terno feminino contava geralmente com modelagens mais folgadas e assim mais similares com o terno masculino.

ESTÉTICA: INTRODUÇÃO CONCEITUAL

  Quando se fala em estética, logo se pensa em beleza. Ela é encontrada em expressões como estética corporal ou facial, senso estético e etc., neste caso, a estética é usada como qualidade. Mas pelas expressões usadas no campo das artes como: estética renascentista, estética realista e etc., ela é usada como um substantivo, como características de formas daquele período, podendo ser chamada de estilo.

  Na filosofia, a estética também é ligada à noção de beleza, pelo estudo do belo e das sensações que causa no homem.

Ligando a arte a filosofia, ela vai ter a função de expressar a beleza de modo sensível.

  Os filósofos tentaram fundamentar e objetivar a arte e a beleza.

Platão discutia a beleza como um estado ideal. No mundo das idéias, a idéia é a essência. O objeto já nascia belo, pois era uma aproximação do ideal.

  Para David Hume, empirista, o belo está no sujeito. O belo é algo que está em nós e nós determinamos o que é belo ou não. O objeto é só um objeto.

  Para Kant, o belo tem que causar um sentimento e todos temos dentro de nós a noção de belo e é o juízo que vai determinar o que é belo ou não, tendo a universalização do juízo.

Já Hegel, tem a noção de futuro, o objeto vai dar o sentido de beleza (vir a ser) e o conceito de belo é mutável.

  Hoje em dia, cada objeto estabelece seu próprio tipo de beleza.

No século XIX, quando a arte deixa de ser “a cópia do real”, passa a ser avaliada de acordo com sua proposta e o sentimento que ela causa, e o que determina se é belo ou feio, é a forma da representação. Se a obra é feia, é porque ela é mal feita, por tanto, não pode ser considerada arte.

  É preciso julgar o objeto por suas particularidades, com olhar puro, sem preconceito. Quando se exerce a aptidão de se abrir, desenvolve a aptidão de compreender.
  A experiência do belo é desinteressada, não visa interesse prático imediato. Ela é a experiência da presença do objeto e do sujeito que a percebe.
  A obra de arte pede para que se abra a ela, sem normas ou preconceito, simplesmente com a finalidade de entrar no seu mundo e sentir o que ela transmite verdadeiramente.